Com tantos nomes e sem nem um, nenhumzinho.
Deixou a cama bagunçada de livros, o café na cabeceira, renovado a cada hora.
Abandonou montes de palavras caçadas ao sabor do chá de menta intercalado.
Deixou o papel e a caneta, depois
Se entregou à vista da janela, contou conchas na gaveta, foi correr ao som da noite.
Retornou com areia nas cabelos e com barro nas entranhas
Quis ouvir a melodia do ronrono dos meninos
saltadores,
malabaristas da sala, do quarto e do quintal.
Dos escaladores de pernas, com bigodes de orelha a orelha.
Melodia de olhos aureados, dos passos elegantes,
e de uma silhueta impecavelmente confundida com a alegria de ser.
Quis sentir o pulso atento
na melodia do ronronar ouvida de perto, a doce melodia dos olhos que falam
distraindo o coração.
Refúgio leve,
Recanto certo.
Amor pra sempre
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