quarta-feira, 8 de junho de 2011

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Na estrutura sintática de um olhar que sussurra
na lógica impossível de uma teoria inexistente
na busca incessante do algo a dizer
Movimentos inquietos deturpam por dentro
enquanto o fora sorri sorridente
Insistentes perguntas invadem, misturam, provocam
palavras inseguras brotam de lugares perigosos
o antes já não mais existido, já não mais partilhado
Silêncio
Retoma-se, retorna-se
as perguntas voltam, revolvem o íntimo
o olhar não diz nada
A bagunça está feita
O ensurdecedor revoar das ideias
Desencontradas
A diversão já começou, vai mesmo ali, adiante.
Pra que dizer? Pra que ser dito?
Suspeitas, suspeitam de que pra sempre aprisionados
num imaginário infiel não tenham algo a dizer.
Palavras demais, sentidos de menos.
Desconforto.
Brisa outra vez,
Deixe estar, volto amanhã.































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