sábado, 4 de junho de 2011

.Até.

Até que não seja,
até que as paredes notem
E os odores aprisionem o pensamento
E o medo se vá e retorne quando quiser
Até que não haja sequência
e o dizer já não tenha importância
Até que a ideia se forme, se torne real e
transite pesadamente por entre os seres que
a incorporam.
Até!
"Paredes, contem o que quiser."
Daqui, dali, os sentidos se clamam, impróprios,
sedosos, incongruentes.
esgotados
Os olhos cansam, a voz carece
de um desejo implícito de se manter ausente
uma visão, mil sentidos.





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