Decidira somente correr, sair em disparada pra onde lhe desse na cabeça.
Julgara que as respostas estavam desgastadas e cansadas de perguntas pré-programadas pelo script de ontem.
Entendera temporariamente que os movimentos estavam disfarçados de outras ideias e que a superficialidade ganhava corpo diante dos subjacentes propósitos que regiam o movimento.
Decidira então mover-se, deslocar-se de uma ponta a outra, buscando outros dizeres que não corroboram-se com os 'de sempre', com os 'de ontem'.
Que distração interessante...
Mas a busca teria sido mais conclusiva, mais apreciativa, se os olhos tivessem enxergado, se estivessem atentos, ao menos.
Bobagem, inútil ver.
"Onde está o seu trabalho, senhorita?", "quanto vale o que você diz?", "em que lugar a senhorita pretende chegar com este tipo de boa intenção?"
Intenção?
Por que ainda escrevo mesmo?
Esqueci de fazer sentido.
"Como confiar em alguém assim?"
Manias de perguntador.
Julgara que as respostas estavam desgastadas e cansadas de perguntas pré-programadas pelo script de ontem.
Entendera temporariamente que os movimentos estavam disfarçados de outras ideias e que a superficialidade ganhava corpo diante dos subjacentes propósitos que regiam o movimento.
Decidira então mover-se, deslocar-se de uma ponta a outra, buscando outros dizeres que não corroboram-se com os 'de sempre', com os 'de ontem'.
Que distração interessante...
Mas a busca teria sido mais conclusiva, mais apreciativa, se os olhos tivessem enxergado, se estivessem atentos, ao menos.
Bobagem, inútil ver.
"Onde está o seu trabalho, senhorita?", "quanto vale o que você diz?", "em que lugar a senhorita pretende chegar com este tipo de boa intenção?"
Intenção?
Por que ainda escrevo mesmo?
Esqueci de fazer sentido.
"Como confiar em alguém assim?"
Manias de perguntador.
"Por isso, talvez devamos retornar Às perguntas fundamentais "que deveriam acompanhar-nos sempre como sinal de uma capacidade, essa sim, comum a todos os seres humanos: a capacidade que mantém viva a pergunta precisamente porque, sabendo que não há resposta, obriga-nos a continuar perguntando" (Ferre, 2001, p.206)- (retirado adivinha onde? hehhe).
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