quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tilintamos


E o tilintar das ideias batendo, pulsando na extensão máxima de uma intenção tímida, presente, intensa.
Uma explosão de impulsos elétricos e estonteantes subvertendo e inferindo uma respiração, um sopro de palavras adocicadas, belas e bem-humoradas.
Perfumes, odores e Sab(e)ores.
Um inexplicável sentir que transborda as formas verbalizantes e que fica pululando inquieto no peito, nos olhos, na boca, nas pernas, no esôfago.
Sensação que só se explica pelo toque, pelo ar rarefeito que desloca e que arremessa longe o pensar e o sentir.
Enquanto isso,
esquece-se que
Arriscado é escrever sobre o inteligível porque não está ao alcance, assim como todo o resto da contemplação da inteireza sensível do dizer e do sentir e do viver e do explorar.
Esquece-se.
...
Habita-se ainda sim.
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