sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


Hoje pensara em escrever sobre os vestígios do café.
Sobre o gosto
Sobre o sabor
Sobre o aroma
Das pessoas, dos lugares e das ideias
Entretanto, mudara de estilo
Mudara de espaço
Perdera o espetáculo e não se conformara com o ponto, com o
Sino que se badalava em seu interno ouvido revestido de algodão mudo.
Pedira silêncio, restaram murmúrios gritantes lá no mais íntimo dos íntimos.
Entendera que precisava ficar, mas que queria partir, apenas não podia optar, não queria querer o que devia ser querido.
Bradou em silêncio, não poderiam ouvir:
O dever havia calado os sentidos
        Im
    plo
di            dos.


Um comentário:

  1. E é coada a lágrima angustiada de quem já cansou de fingir que não dói.

    Não tem que se querido, não tem que ser dever.

    Coafé.

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