quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aqui.
Assim.
Tão perto, tão forte.
Pulsante.
Pulsante..
Pulsando.
De um lugar esquecido.
Sem propósitos aparentemente convincentes.

Pulsando.

Latejando ofegante, perdido.
Palpites:
o novo, o outro, o não, o nada,
Protegido por palavras que escorrem, que implodem, que se escondem nos vãos.
No interior, no "chamem como quiser"
ânsia de um corpo que silencia, que espera enquanto age,
latejante, implosivo, desnorteado.
Bate, soa e ressoa.
Inaudível.
Aqui.
Assim.
Tão perto.
Tão forte, pulsando.

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