terça-feira, 5 de outubro de 2010
Interesses, sim. Mas de forma coerente!
Em meio a tantos tumultos: eleição, falcatruas, pós-modernidades, projetos, pré-projetos, lançamentos e relançamentos de campanhas, planejamento sustentável, entre outros frenesis da atualidade, sinto uma necessidade absurda de me refugiar, entrar em stand by(e) e me pôr a pensar o que fazer com essa sociedade, com esse jogo de interesses que move nossos coleguinhas humanos, porque preciso dizer, em um sentido de desabafo que, do menor nível ao maior, os seres humaninhos são alimentados por seus interesses e, a espécie ou melhor, o teor do interesse que torna a situação mais ou menos 'esdrúxula', talvez a palavra não seja bem essa, mas é o que me vem agora no pensamento. Enfim, de um lugar não muito amplo, em redes sociais reduzidas avisto esse tipo de comportamento descaradamente: numa semana, beijos e abraços e "vote em minha chapa" e "blá blá blá" e, na outra (depois de vencida a eleição, mas com certeza não com o meu 'votinho') surge aquele olhar de nada, aquele mesmo distanciamento que sempre existiu, mas que foi abolido durante os cinco minutos insistentes do pedido de voto. Honestamente, isso não é coisa aceitável pra uma sociedade que se diz desenvolvida, intelectual e seja lá o que significar circular pelos corredores universitários. Protesto e discordo dessa postura "blasé" que camufla e confunde. Interesses, sim, mas de forma coerente.
Politizados, sei.
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Circular no corredores universitários... postura "blasé", cabe dizer que estou aqui só pela merenda, ou pelo diploma? ^^
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