O sol toca e o corpo desperta:
Olhar estático, fixado em pontos quaisquer, em estórias diversas.
Um tempo que não flui, não avança e castiga por vontade e desejo impróprios.
Retorno ao olhar que passeia por tempos não tão presentes,
o pensamento brinca de advinhar o que foi/ é aquele lugar, aquelas construções desvirtuadas dos anseios primários de outrem.
O tempo - outra vez - resiste, as mãos congelam numa manhã de inverno, o olhar petrificado e analítico circula inquieto e enfastiado. O pensamento entorna. O olhar baila novamente e esbarra em flores habitantes de topos de árvores que conquistam um suspiro e uma entrega.
O relógio marca ora frenético, ora preguiçoso, (h)oras ociosas.
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