Outro dia, sem mais, começaram a me vir umas ideias... ideias, talvez, toscas ou prosaicas, mas que me levaram a outro lugar. O lugar não importa tanto, antes importa a reflexão, a tentativa de ver em meio a tantas sombras e limitações oferecidas em qualquer esquina, atrofiantes, e num estado maior de "pureza". Uma pureza bem trabalhada e facilitada ao máximo.
Então, pensava em como é difícil pensar, em como é difícil se dar conta do limite, ele está lá, você está imerso e não consegue ver o quanto. O tempo, esse escapa. O amanhã é sempre melhor. Hoje não tenho ideias. As que tenho, não servem. Jogo os jogos já jogados e mesmo sabendo os resultados, me sinto feliz, ou, seguro. Arriscar? Quanto? Por quê e pra quê? E pra que pensar nisso? Já pensaram, já disseram, já poetizaram e já tornaram "história". Aliás, dito, parece que tudo está. A questão agora é intertextualidade e arranjos novos. Os motivos, talvez mudem. No entanto, isso depende do seu horizonte apreciativo, ou ainda, das suas experiências e leituras de mundo. A imersão. Dessa tentamos fugir, mas não muito eficazmente. Uns pulos aqui, outros ali e enxergamos momentaneamente por sobre os muros que nos cercam em nós mesmos. Parece simples, mas é complexo "escrever" sobre o mesmo e o "outro" de forma diferente. Tudo está interligado e as coisas não são uma ou outra... Estão todas ali, caóticas e indo de encontro aos seres que acostumados precisam separar, organizar e classificar, e por isso, sem nem se questionar, excluem o outro de seu "eu", imaginando seguramente que as coisas são de uma forma ou de outra, quando, na verdade, elas são isso e aquilo e mais até. Não espero finalizar uma reflexão. Não espero dizer algo realmente não inundado por meus horizontes apreciativos.
Espero apenas dizer e, talvez, não estar falando sozinha, outra vez.
Espero apenas dizer e, talvez, não estar falando sozinha, outra vez.
Depois de ler esse post, eu nem deveria comentar, ou se fosse fazê-lo, deveria buscar palavras bonitas no Google ;)
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