quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

inquietações, outra vez.

Inquieto e inquietante. às vezes, o coração, o pensamento ou seja lá como você queria chamar aquela vozinha incessante que fica pulsando, inquietante, inquietada em algum lugar do (in)consciente, precisa de um tempo, precisa de uma "renovação". Dizer por dizer, por vezes, torna a coisa toda um tanto sem ares, sem vida, sem pulso.. mas que pulso?
Um turbilhão de coisas me vêm a mente, pensei em falar sobre o tempo, sobre a política, sobre a falta de assunto, mas esse último anda em foco demais, por isso, me atenho às inquietações do pensar, do dizer e do como tornar inteligível esse dizer e por quais meios. Penso, penso e penso. Que gênero será esse? Sobre o que escrever? E lá me vem mil teóricos com suas respeitáveis teorias. Sim, eu sei do que estão querendo falar, eu sei por onde querem nos levar. E penso, repenso. Não é pra se chegar a conclusões, dialogamos, trocamos leituras, observamos perspectivamente, tentando ver um ângulo ainda não dito, ainda não visto, em vão. Penso de novo e é disso que gosto, pensar que se pode pensar e que esse pensar não está fechado, não vem pronto, não acaba quando termina - como dizem alguns desses senhores da teoria mais teórica e bem posta. Sim, sim, nós que não estamos prontos, nós que podemos ver tanto e tão pouco ao mesmo tempo. Pontos de vista, embates teóricos, argumentação, linguagem, expressão. Leituras. E por fim, um dizer que só é possível, só se faz tangível quando significa para alguém que o relê, que o questiona e que lança seu olhar e suas hipóteses, "respeitáveis" ou não, ainda sim, um intento. Leituras sim, possibilidades, multiculturas, "polileituras" em micros ou macro culturas.

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