sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

[ ]


E eis que o silêncio se sente,
Se faz necessário
Se torna o assunto, a matéria, o topo do tópico.
Enquanto
Ruídos incessantes,
Abruptos,
Incontornáveis provocam
pedem e exigem que o sujeito cognoscente, cognoscível evoque e expire um silêncio
E espere,
Aguarde ansiosamente que os pulsos desvairados
Transpirem e exalem o odor do silêncio, de um silêncio.
Num dizer sem falar, numa provocação de sentidos que assume e entende o tempo dos desconexos pensamentos:
Formar ideias
Pensar perspectivas
Gerar processos
Distintamente
Explorar universos
Perceptivelmente
Entender, provocar, extrapolar.
E enfim
Falar um dizer.